domingo, 29 de agosto de 2010

As páginas da nossa história


Um livro antigo, empoeirado, de páginas amareladas, brochura de couro vermelho desbotado. Entre as palavras rebuscadas e até desconhecidas, atualmente, entre as vírgulas e linhas, escondida com o olhar curioso e sorriso travesso- lá estava eu.

A viagem através das páginas mostrou que não existe uma história sequer, seja ela de que formato for que não tenha um pouquinho da nossa. Nos poemas românticos, nossas doces lembranças, nas narrativas de aventura, nosso sonhos de criança.





Mesmo os textos mais simples são carregados de sentimentos, emoção e experiências, e as energias das palavras também são transmitidas ao leitor. Não é a toa que se costuma dizer que a palavra tem poder.


No entanto, de nada valerá seu poder se quem as lê não se identifica com elas, seja por já ter vivido, viver ou sonhar em viver uma situação parecida. Quando nos identificamos com uma história, pegamos emprestados os olhos de terceiros para enxergar a nós mesmos.

São estes olhos que em meio as páginas amarelas, sorriem travessos apontando para nossa própria história e dizendo “leiam você também está nos livros”

Nenhum comentário: